Em defesa da democracia

Ontem (18), foi noticiado no jornal O Vale reportagem sobre o processo de cassação do mandato do vice-prefeito de Jacareí, Adel Charaf Eddine, por infidelidade partidária pois não apresenta justa causa nas suas alegações.

O processo aberto a pedido do procurador regional eleitoral de São Paulo, Pedro Barbosa Pereira Neto. No entanto, ao lermos os relatos das testemunhas de defesa do vice-prefeito, verificamos como é usado de forma inócua o pleno direito de defesa, arrolando testemunhas que apenas falam aos ventos, sem nenhuma comprovação na direção da lei, ou mesmo com o compromisso ético.
Se não, vejamos: a ex-filiada do PPS, Crislaide Katiuscha Soares afirmou em seu depoimento que o motivo da saída dos militantes do PPS teria sido a pretensão do vereador Adriano da Ótica disputar a indicação na chapa do atual governo no pleito deste ano.

Por sua vez afirma o secretário de Comunicação Social da Prefeitura, Pedro Orlando (também ex- PPS), afirmou que não teria havido pressão dos órgãos partidários, mas sim a manifestação dos militantes entre eles, Adel, Raimundo Rodrigues (secretário municipal de Governo) e o vereador (hoje PMDB), Edinho Guedes, que como ele saíram do PPS na ocasião, mas que permanecem nos cargos na prefeitura, exceto o vereador Guedes que ainda exerce seu cargo na Câmara MuniCipal.

Casos como este não é diferente do que acontece com os implicados em grandes escândalos nacionais, pois é pela infidelidade de princípios, que pessoas crescem e enganam instituições.

Temos que combater estes maus cidadãos, e para isto, os bons devem continuar acreditando que vale a pena lutar e enraizar condutas éticas, honestas, democráticas, socialistas e fiéis aos grandes princípios.

* Executiva do PPS de Jacareí. Secretaria Geral

Crédito: Giovana de Paula / CMJ